Plástica


Maquete 
PLANOS


















Azulejo 




Análise Cromática


A música retrata uma guerra. No início há predominância de tons de cinza proporcionando um ambiente escuro, de tensão e expectativa. 
Conforme a guerra vai evoluindo, e ganhando certa dimensão, surge uma fumaça magenta simbolizando o sangue, revolta e ira. Aos poucos o ambiente escuro vai ganhando mais claridade prosseguindo para o fim da guerra.
Acabado o clima de tensão entra o ciano, representando frieza, sentimento de perda e tristeza.
No final do clipe, quando a cantora consegue parar o comandante da guerra, lhe dando um abraço, as cenas já estão bem mais claras e saturadas gerando uma ideia de esperança e reconciliação.





Monocromático





Análogo




Complementar



Tríade




COR:Mistura de Pigmentos 









Peça Gráfica



Maquete

Análise visual, do espaço e da linguagem








O exercício proposto na disciplina de Plástica I consistia em criar uma composição volumétrica composta por rocha, árvore, coluna, escada, volume de 54m², um plano vertical e outro horizontal.



Busquei articular os elementos  de modo a gerar espaços que se relacionassem entre si e ao mesmo tempo criar uma unidade plástica em toda a composição que proporcionasse proximidade entre os elementos construídos e os naturais.

A rocha penetra dentro do volume fazendo com que um pertença ao outro e trazendo o externo para o ambiente interno, sendo possível ainda circular por uma parte de sua área.



O volume assimétrico permite uma dinamicidade do espaço criando diferentes percepções e impactos visuais ao percorrê-lo.  Sua forma busca interagir com os elementos naturais, sendo a curvatura de uma de suas fachadas  feita com o intuito de englobar a árvore.



As linhas que compõem a forma do volume projetam-se  em um movimento ora retilíneo, ora curvo, gerando assim contrastes e formas distintas de geometria menos conhecida não havendo pregnância.


O plano vertical, no qual se apoia o volume, além de dar continuidade a um dos planos superiores que compõem o volume e equilíbrio à composição, também se projeta sobre o vazio delimitando o espaço por meio de uma leve curva.

A forma do plano horizontal, projetado na parte superior e sustentado por uma coluna que atravessa todos os pavimentos, dialoga com a forma do volume uma vez que é composta por linhas retas e uma curva quebrando a continuidade da forma e promovendo contrastes tornando-se possível perceber  similaridades na composição.

A coluna, além de sustentar o plano horizontal e o volume, também cria um eixo vertical que parte do chão atravessando todos níveis gerando um equilíbrio entre as linhas verticais e horizontais, proporcionando também um espaço aberto de livre circulação sob o volume e em sua parte superior, ressaltando características modernistas.













Análise Comparativa 
Villa La Rotonda 







Ao fazer uma análise comparativa da composição volumétrica da maquete em relação à composição da Villa La Rotonda, do arquiteto Andrea Palladio, deve-se levar em conta os diferentes estilos arquitetônicos usados em cada criação.

A Villa La Rotonda foi edificada no período da renascença italiana, caracterizada pelo racionalismo, grande cuidado artístico refletido no uso das ordens arquitetônicas, busca pela harmonia seguindo estreitamente regras matemáticas, proporção, ornamentação, simetria e equilíbrio, inferiorizando o homem e enaltecendo o divino e a natureza.

Já a maquete possui características de um período mais recente na história da arquitetura, denominado moderno, que rompe com os conceitos do período clássico e visa a criação de obras úteis ao homem. Agora há uma preocupação com o ambiente habitado pelo homem e  não mais com a exaltação do poder divino que deixava a figura humana à margem.

A composição da maquete se difere muito da Villa La Rotonda no que diz respeito à assimetria de sua forma proporcionando perspectivas diferentes e inesperadas, enquanto a simetria da Villa gera uma configuração repetitiva dos seus elementos fazendo com que sua espacialidade seja monótona  e comum. Se difere também quanto ao uso de formas não pregnantes, de geometria  menos conhecida, enquanto a obra clássica de Palladio faz uso de formas geométricas simples e de fácil percepção, como quadrados, retângulos, círculos e triângulos.


Outro ponto incomum é funcionalidade do pilar que embora presente nas duas composições proporciona diferentes relações espaciais. Enquanto na maquete ele deixa a planta livre e promove circulação, na Villa La Rontonda  ele funciona como elemento de sustentação e ornamentação presente em todas as fachadas.


Em meio à tantas divergências, é possível equipara-las pela busca de sua complementação com a paisagem natural a partir de suas elevações, embora seja diferente o modo que se dá essa busca. Enquanto a maquete possui diferentes fachadas cujas formas proporcionam a interação com a rocha e a árvore, as fachadas da obra de Andrea não são distintas e sua forma pouco contribui para a efetiva integração com o exterior.

  




Arquitetura em Foco