Maquete
PLANOS
Análise Cromática
A música retrata uma guerra. No início há predominância de tons de cinza proporcionando um ambiente escuro, de tensão e expectativa.
Conforme a guerra vai evoluindo, e ganhando certa dimensão, surge uma fumaça magenta simbolizando o
sangue, revolta e ira. Aos poucos o
ambiente escuro vai ganhando mais claridade prosseguindo para o fim da guerra.
Acabado o clima de tensão entra o ciano, representando frieza, sentimento de
perda e tristeza.
No final do clipe, quando a cantora consegue parar o comandante da
guerra, lhe dando um abraço, as cenas já estão bem mais claras e saturadas gerando uma ideia de esperança e reconciliação.
Monocromático
Análogo
Complementar
Tríade
COR:Mistura de Pigmentos
Peça Gráfica
Maquete
Busquei articular os elementos de modo a gerar espaços que se relacionassem entre
si e ao mesmo tempo criar uma unidade plástica em toda a composição que
proporcionasse proximidade entre os
elementos construídos e os naturais.
A rocha penetra dentro do volume fazendo com que um pertença
ao outro e trazendo o externo para o ambiente interno, sendo possível ainda
circular por uma parte de sua área.
O plano vertical, no qual se apoia o volume, além de dar continuidade a um dos planos
superiores que compõem o volume e equilíbrio à composição, também se projeta
sobre o vazio delimitando o espaço por meio de uma leve curva.
A forma do plano horizontal, projetado na parte superior e sustentado por uma coluna que atravessa todos os pavimentos, dialoga com
a forma do volume uma vez que é composta por linhas retas e uma curva quebrando a
continuidade da forma e promovendo contrastes tornando-se possível perceber similaridades
na composição.
A coluna, além de sustentar o plano horizontal e o volume,
também cria um eixo vertical que parte do chão atravessando todos níveis
gerando um equilíbrio entre as
linhas verticais e horizontais, proporcionando também um espaço aberto de livre
circulação sob o volume e em sua parte superior, ressaltando características
modernistas.
Análise Comparativa
Ao fazer uma análise comparativa da composição volumétrica
da maquete em relação à composição da Villa La Rotonda, do arquiteto Andrea
Palladio, deve-se levar em conta os diferentes estilos arquitetônicos usados em
cada criação.
A Villa La Rotonda foi edificada no período da renascença
italiana, caracterizada pelo racionalismo, grande cuidado artístico refletido
no uso das ordens arquitetônicas, busca pela harmonia seguindo estreitamente
regras matemáticas, proporção, ornamentação, simetria e equilíbrio, inferiorizando
o homem e enaltecendo o divino e a natureza.
Já a maquete possui características de um período mais
recente na história da arquitetura, denominado moderno, que rompe com os
conceitos do período clássico e visa a criação de obras úteis ao homem. Agora
há uma preocupação com o ambiente habitado pelo homem e não mais com a exaltação do poder divino que deixava a figura humana à margem.
A composição da maquete se difere muito da Villa La Rotonda
no que diz respeito à assimetria de sua forma proporcionando perspectivas
diferentes e inesperadas, enquanto a simetria da Villa gera uma configuração
repetitiva dos seus elementos fazendo com que sua espacialidade seja
monótona e comum. Se difere também
quanto ao uso de formas não pregnantes, de geometria menos conhecida, enquanto a obra clássica de
Palladio faz uso de formas geométricas simples e de fácil percepção, como
quadrados, retângulos, círculos e triângulos.
Outro ponto incomum é funcionalidade do pilar que embora presente nas duas
composições proporciona diferentes relações espaciais. Enquanto na maquete ele
deixa a planta livre e promove circulação, na Villa La Rontonda ele funciona como elemento de sustentação e
ornamentação presente em todas as fachadas.
Arquitetura em Foco